Definição dos termos de farmacologia




A farmacologia é uma ciência que se preocupa em estudar os fármacos vírgula abordando suas possíveis indicações terapêuticas, e os efeitos deles no organismo.

Droga: é qualquer substância química, simples ou composta, de múltiplas origens e que são utilizadas com várias finalidades, é, quando administradas em organismos vivos (os corpos), capazes de provocar alterações somáticas e ou funcionais.

Medicamento ou fármaco é sinônimo de drogas que quando administradas no corpo são capazes de produzir efeitos terapêuticos.

Tóxico: são drogas que, ao serem administrados no corpo, são capazes de produzir efeitos nocivos ao mesmo, assim especificados:

Efeito terapêutico de um fármaco está relacionado ao efeito benéfico à organismo, esperado quando da sua administração. Como exemplo, efeito terapêutico de um fármaco antitérmico é a diminuição da temperatura, ou seja, o efeito esperado após a administração desse tipo de fármaco no organismo.

Dose terapêutica é a quantidade mínima de um fármaco que, quando administrada no corpo, é capaz de desenvolver o seu efeito terapêutico. Um exemplo de dose terapêutica seria dose de 100 miligramas de ácido acetilsalicílico diariamente para atuar no organismo como antiagregante plaquetário.

Efeito colateral é o efeito frequentemente encontrado na administração dos fármacos, Principalmente aqueles de atividades seletiva, e corresponde a um efeito que se percebe paralelamente ao efeito terapêutico, que poderá se manifestar no mesmo sistema onde se desejava alcançar o efeito terapêutico, ou em outro sistema do corpo. Esse tipo de efeito é rotineiramente esperado, porém, não é desejado. Normalmente, não trazem maiores prejuízos ao organismo. Um exemplo muito frequente do efeito colateral é a tosse provocada pela administração de alguns inibidores da ECA, como captopril.

Efeito adverso é o efeito que se faz presente, geralmente de maneira nociva em cômoda, ao administrar se um fármaco. É também conhecido como reação adversa. É um tipo de efeito menos frequente que o efeito colateral, é, Diferentemente deste, a sua ocorrência não é esperada e, nem tão pouco desejada.

Reação alérgica é um tipo de reação, algumas vezes esperadas pela própria natureza do fármaco, que está intimamente relacionada com a sensibilidade alérgica de cada indivíduo. Esse tipo de reação poderá variar em cada indivíduo, desde uma simples e Ação local, caracterizada por vermelhidão (rubor), coceira intensa (prurido) e edema (e inchaço fecha parêntesis ou até mesmo quadros alérgicos mais graves como os casos de anafilaxia, podendo, inclusive, levar o indivíduo à morte em poucos instantes. Por isso, é preciso estar atento as reações do tipo anafiláticas que ocorrem em função de hipersensibilidade do organismo ao fármaco, e manifesta-se sintomatologicamente por um grave estado de inadequação circulatória (choque), que é precedido por cianose de extremidades, dispneia súbita, edema generalizado, mas, comumente na face e glote, e colapso circulatório. Por ser caracteristicamente de instalação súbita, faz-se necessário que o paciente seja monitorado antes, durante algum tempo após a administração de fármacos em indivíduos com histórias de hipersensibilidade tópica.

Efeito idiossincrático, também conhecido como um dia sem crase a, é a manifestação de um efeito contrário o efeito terapêutico. Acontece quando administramos o fármaco e o efeito que se apresenta e é completamente contrária o efeito que se desejava obter. O tipo de idiossincrasia muito comumente observado acontece com a administração de sedativos, principalmente os benzodiazepínicos, em particular o Diazepam, que quando administrados, ao invés de sedar um indivíduo, induzindo ou mesmo ao sono, acaba fazendo com que ele fique mais excitado ainda.

Agonista é antagonista: agonista é um fármaco ou um hormônio que, ocupando receptores celulares específicos, produz um efeito biológico. Já o antagonista é toda substância, incluindo os fármacos, que se opõe a estimulação de um sistema biológico efetuador. Quando um fármaco ocupa os mesmos receptores do antagonista específico, fica caracterizado antagonismo competitivo ou farmacológico. Por exemplo a diminuição da frequência cardíaca induzida por catecolaminas pelo Propranolol.

O antagonismo fisiológico ocorre quando o outro sistema efetor e outros receptores são ativados por exemplo, adrenalina opondo-se à broncoespasmo induzido pela histamina.
Quanto ao tratamento através do medicamento destacamos como de fundamental importância a participação dos profissionais da saúde que cuidam diretamente de pacientes internados fora ou dentro do ambiente hospitalar, os quais deverão ter sempre em mente que, quando um fármaco é administrado, o risco é assumido. Esse risco, Diferentemente do que se pensa, não é de responsabilidade exclusiva do profissional que prescreveu o fármaco, mas também do profissional da saúde que o administra conto por essa razão, é completamente e não admissível que os profissionais de saúde, que manipulam e administram fármacos, não tenham conhecimentos básicos acerca dos efeitos deles no corpo do paciente, os possíveis comportamentos decorrentes de sua presença.