Distribuição do medicamento no corpo



Após administração parenteral oral do medicamento e sua presença no sangue, ele se liga em grau variável as proteínas plasmáticas, particularmente a Albumina. Uma fração ficar livre, que se distribui por todo o organismo. A ligação dos fármacos as proteínas plasmáticas é fundamental para que o medicamento não seja rapidamente eliminado, o que possibilita que o mesmo permaneça por um período maior no corpo, desempenhando o seu efeito terapêutico, equilibrando-se com a fração livre, que é continuamente metabolizada e/ou excretada pelo organismo através da urina ou da bile. A distribuição de um fármaco no organismo contribui sobremaneira na determinação do esquema de dosagem e esquema terapêutico de um medicamento, uma vez que permite ao profissional conhecer o tempo médio que ele poderá permanecer no corpo, antes que seja totalmente eliminado. Chamamos de meia-vida plasmática Alfa de um fármaco, quando ele é administrado pela via endovenosa, o tempo necessário para que 50% da sua concentração inicial se distribua pelo organismo, e a meia-vida plasmática beta, ou a de eliminação, o tempo necessário para que a concentração plasmática estável de um fármaco diminua em 50%, devido a sua eliminação do organismo. A meia-vida plasmática depende, basicamente, da biodisponibilidade do fármaco. 
Devemos tomar cuidado para não confundi-las com a Vida média do medicamento, que é o tempo médio de duração de um efeito ou substância no organismo.

Fonte:Administração de medicamento, Nébia Maria

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