A revolução das fibras




As fibras são usadas principalmente em materiais de vestuário. A tecelagem com fibras de algodão já era conhecida pelos egípcios desde 3400 antes de Cristo. Em diferentes países, uma diversidade de fibras naturais como, por exemplo, fibras de juta, Buriti, seda, etc. Empregada na fabricação de tecidos em outros produtos. Porém, o desenvolvimento de polímeros sintéticos que produzem fibras provocou uma revolução na indústria, sobretudo no setor têxtil. O avanço trouxe o fim da dependência da produção agrícola, sujeito a variações climáticas, ataque de pragas e políticas regionais pontos vestuário antes disponíveis apenas para uma pequena parcela da população foram amplamente popularizados. Além disso, o uso de polímeros sintéticos contribuiu para aumentar a qualidade e diversidade de vestuário para atender às mais diferentes exigências climáticas, profissionais, e. Vamos agora conhecer um pouco da versatilidade de algumas dessas fibras.

Poliésteres

Poliésteres são polímeros obtidos pela condensação de poliácidos (ou também seus anidridos ésteres) com poliálcoois. Um dos poliésteres mais simples e mais importantes é obtido pela reação do Éster metílico do ácido tereftálico com etileno-1,2- diol. O terilene, ou dacron, é usado como fibra têxtil associado com lã, algodão e seda, em diferentes proporções, na fabricação de tecidos para roupas resultado dessa combinação comumente recebe o nome de tergal.


Poliamida ou Náilons

as poliamidas, obtidas pela polimerização de diaminas com ácidos dicarboxílicos, são plásticos duros de grande resistência mecânica conhecidos como náilon. Podem ser moldados para confecção de engrenagens e diferentes peças de máquinas, ou "puxadas" formando fios, para fabricação de cordas, tecidos, garrafas, linhas de pesca, etc. O mais popular comercialmente ou náilon-66, resultante da reação entre a 1,6-diamino-hexano 
(hexametilenodiamina) com o ácido hexanodióico ( ácido adípico).

Fonte: Química&sociedade

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