Depois de uma xícara já se notam seus efeitos: a mente fica
mais alerta e o corpo, mais disposto. Além disso, as pesquisas também indicam
que os grãos aromáticos também reduzem a incidência de doenças, como diabetes
tipo II, câncer de cólon e bexiga e mal de Parkinson. Suas propriedades
antioxidantes, quem diria, retardariam o envelhecimento. Há evidencias, ainda,
de que o café ajuda a ativar a memória, principalmente entre consumidores com
mais de 60 anos.
Café magro
Dependendo de como for preparada, a infusão traz para xícara
o kahweol e o cafestol, gorduras que elevam a taxa de colesterol e também a homocisteína,
fazendo crescer risco de infarto. É o caso do café árabe, que não é coado. Os
especialistas recomendam que a bebida seja preparada com filtro ou coador.
Com parcimônia
Nem todo mundo se beneficia de um café bem quentinho. Há
casos que pedem cautela e não deve ultrapassar o limite de 600 ml diários da
bebida, preparada em filtro ou coador. Hipertensos podem se prejudicar com a cafeína,
que aumenta a frequência cardíaca. As mulheres na menopausa correm o risco de
perder mais cálcio nessa fase da vida e aqueles que sofrem de úlcera ou
gastrite se arriscam a ter dores de estômago, uma vez que a bebida estimula a secreção
de suco gástrico. Os especialistas não sabem ao certo seus efeitos sobre as grávidas.
Suspeita-se, no entanto, que possa interferir na formação dos dentinhos do bebê.
O mais prudente é as futuras mamães pararem na terceira xícara (150 ml).
Quanto consumir?
Um adulto pode tomar até 600 ml por dia, idealmente divididos em quatro xícaras grandes de 150 ml de bebida. Concentração indicada é 100 g de pó a cada 1 litro de agua.
Quanto tem?
(Em 100 g)
Calorias 2 cal
Niacina 0,22 mg
Magnésio 5 mg
Potássio 54 mg
Mais uma do
café
Quem é candidato a ter pedras na vesícula também pode tirar
partido de um cafezinho para diminuir a chances de vir sofrer desse mal. Fique
de olho na dose: cerca de quatro xícaras por dia.
Maiores
virtudes
Estimulante do sistema nervoso central, a famosa cafeína é responsável
por aquela sensação de alerta que experimentamos depois de uns goles da infusão.
Nos últimos anos, no entanto, a vedete das pesquisas têm sido os ácidos clorogênicos.
Essas substâncias reduzem a absorção de açúcar. Por isso a bebida diminuiria o
risco de diabete tipo II. Eles também atuam sobre o sistema límbico,
encaixando-se nos receptores opioides, os mesmos que se alteram com o consumo
de drogas. Se esses receptores estão bloqueados, os dependentes sentem menos
vontade de se entregar ao vício. O café, então, poderia ser um recurso auxiliar
no tratamento de dependência química.
Dica:
Crianças com até cinco anos podem ingerir 200 ml da bebida
por dia. Sempre adicionada ao leite, recomendam os especialistas.
Fonte: Guia completo de nutrição; Editora Abril
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