Medicamentos:
Entende-se por medicamento como uma substância com propriedade de cura de
doença. O dicionário médico Blakiston`s(p.652) diz ser o medicamento sinônimo
de fármaco e remédio. Entretanto, o medicamento é toda substância ou associação
de substâncias utilizadas para modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou
estados patológicos, para o beneficio do organismo receptor. Assim, o
medicamento tem ação e efeito orgânicos, produzindo melhoras do desempenho ou
em casos hiatrogênicos, agravando o estado de saúde do sujeito.
Envolve o tratamento com o medicamento, ou mesmo a administração do
medicamento. O ato de medicar se refere ao exercer medicina, ou seja, tratar
com o medicamento. Assim, percebemos a estreita relação entre o medicamento e
ato médico. Medicação é um termo muito familiar na enfermagem, pois nomeia o
ato de administrar os medicamentos e é uma das atividades do serviço de
enfermagem.
Farmacologia e fármacos:
A disciplina científica que estuda os medicamentos e os fármacos,
suas propriedades, ações e efeitos no organismo é a farmacologia. Compete a ela
estudar e avaliar os benefícios dos fármacos no organismo. Fármaco “é toda
substância de estrutura química bem definida utilizada para modificar ou
explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos, para o beneficio do
organismo receptor”.
Droga:
É toda
substancia com propriedade de realizar modificações nos sistemas orgânicos ou
nos processos patológicos, não implica necessariamente em benefícios, pois pode
produzir inclusive efeitos deletérios no sujeito. O conceito “droga” é bem
amplo, incluindo todos os fármacos, além de outras substancias. Por exemplo, os
alucinógenos são drogas, mas não são fármacos e nem medicamentos.
Remédio:
Representa todos os recursos terapêuticos utilizados para abrandar e tratar
doenças e mal- estar. Portanto, incluem medicamentos e outros recursos, mudança
do estilo de vida, ás práticas populares de cuidado e as crenças. Nesse
sentido, os valores atribuídos pelos sujeitos numa tônica subjetiva envolve
remédio. Ou seja, na percepção do sujeito, entre em cena a pluralidade e
cuidados homogeneizados pelo senso comum.
Fonte: Administração de medicamentos; Nébia Maria