A contracepção de emergência ou
contracepção pós-coital é aquela utilizada em situações em que ocorreu um
relacionamento sexual sem qualquer uso de métodos anticoncepcionais, principalmente
se esta ocorrência se deu dentro ou próximo ao período fértil da mulher. Além
disso, esta categoria de método anticoncepcional também é indicada em casos de
falha de outros métodos, tais como a ruptura da camisinha e principalmente em
casos de estupros.
As pacientes que mais procuram
este método são mulheres adolescentes jovens, que estão passando por uma etapa
de sua vida sexual onde raramente possuem parceiros fixos, em que as relações
ocorrem muitas vezes de maneira imprevista, sem que haja qualquer possibilidade
de planejamento. Nesta fase, raramente a jovem faz uso de qualquer método
anticoncepcional, o que reforça o valor da contracepção de emergência nestas ocasiões.
No Brasil, o método de emergência
mais utilizados é o hormonal, que ficou popularmente conhecido como “pílula do
dia seguinte” .Este nome deve ser evitado, pois tem dois grandes
inconvenientes.
- Transmite impressão de que é um método que pode ser utilizado rotineiramente , e não em caráter de emergencial;
- Da entender que pode ser utilizado apenas no dia seguinte após a relação sexual.
Apesar de existirem diversos
métodos de contracepção de emergência, incluindo o DIU e estrogênio isolados, o
mais utilizado no Brasil é a combinação de estrogênio e progestagênios.
Sua administração é feita da
seguinte maneira:
- Inicia se a administração do
medicamento até 72 horas após a relação sexual;
- A taxa de falha deste método
varia de 0,2 a 2% e seus efeitos colaterais mais frequentes são:
- Náuseas e vômitos (aproximadamente 50% das usuárias);
- Cefaleia;
- Dor abdominal;
- Tontura;
- Dores nas mamas.
Apesar da ocorrência frequente
de alguns destes efeitos colaterais, estes são vistos pela maioria das usuárias
como um sofrimento válido diante da possibilidade de uma gestação indesejada e
que vir a causar enormes transtornos.
É muito importante lembrar
que este é um método emergencial e que, portanto deve ser utilizado com extrema cautela e apenas com
orientação e acompanhamento médico.
Fonte : Atlas do métodos anticoncepcionais; Autor: Robert W. Newmann
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